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Trama golpista: STF ouve nesta sexta testemunhas de Bolsonaro, incluindo governador de SP

Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) foi ministro da Infraestrutura do ex-presidente. Também deve ser ouvido presidente do PP, Ciro Nogueira, testemunha de B...

Trama golpista: STF ouve nesta sexta testemunhas de Bolsonaro, incluindo governador de SP
Trama golpista: STF ouve nesta sexta testemunhas de Bolsonaro, incluindo governador de SP (Foto: Reprodução)

Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) foi ministro da Infraestrutura do ex-presidente. Também deve ser ouvido presidente do PP, Ciro Nogueira, testemunha de Bolsonaro e Anderson Torres. A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a ouvir nesta sexta (30) testemunhas indicadas exclusivamente pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo que apura uma tentativa de golpe de estado. Algumas testemunhas do ex-presidente já foram ouvidas, mas eram comuns a outros réus como os comandantes das Forças Armadas e o ex-vice-presidente Hamilton Mourão. Na manhã desta sexta é esperado o depoimento do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Ele foi ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro e é cotado para disputar as eleições presidenciais de 2026 com apoio do ex-presidente. Prédio do STF, em Brasília Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O presidente do PL (partido de Bolsonaro), Valdemar Costa Neto, era esperado, mas foi dispensado de depor pela defesa de Anderson Torres. Na semana passada, em depoimentos ao Supremo, os ex-comandantes da Exército general Freire Gomes e da Marinha Brigadeiro Batista Júnior confirmaram que Bolsonaro e o então ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira discutiram com os chefes das Forças Armadas a chamada minuta do golpe. Em depoimento no STF ex-comandante da Aeronáutica confirma que Jair Bolsonaro participou de plano de golpe de Estado Denúncia A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao STF uma denúncia, em 26 de março, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas por golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. De acordo com a PGR, a organização tinha como líderes o então presidente da República Jair Bolsonaro e seu então candidato a vice-presidente, Braga Netto. Segundo a denúncia, aliados a outras pessoas, entre civis e militares, eles tentaram impedir de forma coordenada que o resultado das eleições presidenciais de 2022 fosse cumprido. Os acusados foram divididos em núcleos pela PGR. Bolsonaro é o 1º ex-presidente a se tornar réu por atentar contra a democracia